Procon revela variações de preços em itens juninos com até 60% de diferença
Pesquisa mostra que consumidores podem economizar bastante nas compras de São João
JOBISON BARROS*
13/06/2025 às 9:22 - há XX semanas
Fiscais fizeram levantamento do preço do principal ingrediente das iguarias juninas. Ascom Procon Maceió
Com o clima de São João em alta, o Procon realizou, nessa quarta-feira (11), uma pesquisa de preços dos produtos juninos mais procurados nesta época do ano. A ação percorreu diversos estabelecimentos da capital, comparando valores de fogos de artifício, trajes típicos, artigos de decoração e milho verde. Confira a pesquisa!
A pesquisa revelou variações significativas de preços em todos os segmentos avaliados — o que reforça a importância da pesquisa antes da compra.
Entre os itens mais procurados, os populares traques são encontrados a preços que variam de R$ 1,00 a R$ 8,00 a unidade. Já a tradicional “Chuvinha” pode ser comprada a partir de R$ 3,00, mas chega a até R$ 45,00, dependendo do tamanho e da loja. O “Vulcão”, outro item clássico, varia de R$ 5,00 a impressionantes R$ 60,00.
No setor de decoração, os preços também chamam atenção. As fogueiras em papel ou 3D apresentam uma variação marcante: um mesmo modelo foi encontrado por R$ 4,09 em uma loja e por R$ 63,00 em outra.
Já entre os trajes típicos juninos, o preço de um vestido infantil varia de R$ 47,40 a R$ 297,00. Outros itens, como chapéus de palha, tiaras e gravatas, também apresentaram grande variação, dependendo do ponto de venda.
O Procon também avaliou o preço da mão de milho nos principais pontos de venda da cidade, como a Praça da Faculdade, Mercado da Produção e Mercado do Jacintinho. A variação foi de 60%, com preços entre R$ 50,00 e R$ 80,00.
A diretora executiva do Procon Maceió, Cecília Wanderley, reforça a importância da pesquisa como ferramenta de economia.
“Festas juninas fazem parte da nossa cultura, e queremos que as famílias aproveitem sem comprometer o orçamento. A pesquisa mostra que vale a pena procurar com calma, pois os preços variam bastante de um lugar para outro.”
O Procon orienta os consumidores a sempre comparar preços, exigir nota fiscal e denunciar qualquer prática abusiva pelos canais oficiais de atendimento.
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